É digno de nota e elogios o discurso do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Dr. Ophir Cavalcante, proferido na abertura da VII Conferência dos Advogados do Distrito Federal (leia mais clicando aqui).
De fato, nós advogados e advogadas, não podemos carregar a culpa pelas mazelas do Poder Judiciário e tão pouco pela lentidão da justiça - alertamos sobre isso em nosso discurso de posse da 24ª Subseção da OAB - Sorocaba no início de 2010.
Aqueles que pretendem afastar o advogado do processo, inclusive pela limitação dos ritos processuais e dos recursos, querem apenas e tão somente poderes para decidir sem peias, subjetivamente.
Cabe lembrar que o processo e o advogado funcionam como limite ao exercício da função jurisdicional.
O que faz a justiça lenta não é o processo e os recursos a ele inerentes, mas, sim, a falta de estrutura (física, tecnológica, humana, etc), a falta de profissionais (Juízes e serventuários da justiça) e, principalmente, a falta de gestão.
Não foi por outro motivo que, liderada pelo presidente D´Urso, no último encontro de presidentes de Subseções realizado cidade de Atibaia em outubro de 2010, a advocacia paulista disse não às reformas Código de Processo Civil.
Alexandre Ogusuku
Presidente da 24ª Subseção
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