terça-feira, 17 de dezembro de 2013

XII Exame de Ordem Unificado

Excelentíssimo Senhor Doutor Presidente da 24ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo/SP,
A COMISSÃO DE ESTÁGIO E EXAME DE ORDEM da 24ª Subseção da OABSP, vem a presença de Vossa Senhoria, por seu presidente infra-assinado, apresentar relatório sobre as atividades desenvolvidas pela comissão durante a aplicação da primeira fase do XII Exame de Ordem Unificado, consoante segue.
No dia 15/12/2013 foi realizada a primeira fase do XII Exame de Ordem Unificado, a qual contou com 763 candidatos inscritos. A prova foi aplicada no Colégio Anglo, situado na Avenida Antonio Carlos Comitre, nº 2.277, Campolim, Sorocaba/SP, sendo que os portões foram abertos às 12h e a prova teve início às 13hr.
Representaram a FGV o Sr. JOSÉ CARLOS ROSSI e a coordenadora GABRIELA DALLA PAULA GUSMAN SERENÁRIO.
Trabalharam na aplicação da prova apenas um advogado, Dr. Cyro Alexandre Martins Freitas, OAB/SP 226.525, contratado pela instituição que aplicou o exame para trabalhar como leitor para um candidato com deficiência visual, além dos fiscais não advogados e demais colaboradores, como as funcionárias da Escola Anglo, responsáveis pela limpeza.
Os candidatos foram divididos em 23 (vinte e três) salas, sendo duas salas para 03 (três) candidatos portadores de necessidades especiais (sendo que o deficiente visual ficou em uma sala e a deficiente física e a deficiente auditiva na outra).
37 (trinta e sete) candidatos inscritos não compareceram para realizar o exame.
Não foi registrada/detectada qualquer situação de anormalidade durante a realização do exame, salvo o telefone celular de um candidato ter tocado durante a realização da prova, fato este que constou na ata da respectiva sala.
Além do presidente desta comissão, compareceu e acompanhou os trabalhos o advogado Bruno Luis de Moraes Del Cistia, OAB/SP 204.896.
Era o que cabia informar, senhor Presidente.
Sorocaba, 16 de dezembro de 2013.
Comissão de Estágio e Exame de Ordem
Vitor Henrique Duarte
OAB/SP 254.602

Um comentário:

  1. Prezado Presidente,
    A aplicação da prova de segunda fase do referido exame foi um descalabro. O fiscal advogado, em minha sala, simplesmente iniciou uma sessão de tortura psicológica em todos os examinandos, ao afirmar que "os livros de direito da marca Vade Mecum estavam proibidos". Isso mesmo, o fiscal nem ao menos sabia o que era um "vade mecum"! Além disso, examinou o material de consulta de todos os examinandos de 4 a 5 vezes. A cada investida do fiscal, se é que podemos assim classifica-lo, reiniciava-se o terror. Uma colega que sentou a meu lado foi retirada da sala de forma totalmente arbitrária, pois sequer tocou em seu material. E todos na sala sabiam disso! Ao vermos tanta INJUSTIÇA, a defendemos, pedindo que reconsiderassem e outro fiscal, na verdade outro carrasco, disse: "Os senhores já estão em vantagem, pois se não passarem, poderão realizar a segunda fase novamente!" A sala foi a 16, no colégio OSE. Há notícias de que em outras salas ocorreu fatos parecidos. Parece que tais advogados temem que ao obtermos nossa carteira, eles perderão mercado! São verdadeiros covardes! Espero que ao menos, sintam-se envergonhados pelo episódio, pois providências tenho consciência que seria alto totalmente utópico.

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